A escolha profissional é
muito difícil para algumas pessoas, pois envolve vários fatores que dificultam
para que o indivíduo tenha coragem de decidir qual profissão escolher e um dos
fatores é a família.
Tudo começa antes mesmo de
nascer, a família coloca uma expectativa de como será aquela criança, alguns já
sonham de qual profissão terá, se os pais forem bem sucedidos na profissão irão
querer que o filho tenha a mesma profissão e se não tiveram oportunidade de
fazerem a profissão dos sonhos irão querer que ele faça aquilo que não puderam
fazer. Outros ao nascerem já herdam a empresa da família e já tem a
responsabilidade de terem que assumir os negócios dos pais. Assim, onde fica o
direito de escolha do indivíduo? Será que realmente ele escolhe qual profissão
quer fazer? Ou será que é a família que escolhe por ele?
Para que a pessoa escolha
qual profissão quer ter, primeiramente precisa ser trabalhada sua
subjetividade, seu direito de escolha, sua liberdade de escolher o que ele quer
e não o que é imposto para ele. E para isso o indivíduo precisa ter
autoconhecimento, conhecer os conflitos internos, a ansiedade, suas
características pessoais, como disse Sócrates “Conhece-te a ti mesmo”.
Também é necessário que
tenha diálogo com a família e não brigas sobre a escolha profissional,
principalmente o adolescente que é totalmente dependente dos pais e precisam
deles financeiramente para pagar os estudos, é primordial terem muita paciência
para lidarem com conflitos entre suas escolhas e as escolhas da família.
Por isso é muito importante
uma orientação profissional, principalmente quando ocorrem esses conflitos.
Através de entrevista, testes, atividades e dinâmicas o Psicólogo será um
facilitador na escolha profissional do indivíduo. Além disso, a família será
envolvida nesse processo para que entendam a vocação profissional que o filho
tem.
Priscila Faria
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